Faltam apenas umas horitas para se acabar o suspense. O mundo, envolto no caos económico e em guerras várias, vira os olhos para a América. O movimento de esperança e fé na mudança, que a máquina de Obama magistralmente orquestrou, colheu frutos que brotaram até fora de portas. Ele é a aposta da Europa. Um herói em África. A Obama-mania à escala global. Suponho que não há país que não desejasse ter o seu Obama, negro e tudo.
Esperemos que o comum americano tenha a noção da responsabilidade que lhe cai nos ombros. Porque não deixa de ser impressionante como a América é capaz de nos surpreender pela negativa. Há oito anos nunca pensei ser possível que Bush ganhasse a Al Gore, ainda por cima da forma vergonhosa que se viu, com tamanha escandaleira no estado da Flórida. E quatro anos depois, quando já se sabia muito bem o pacóvio tacanho que Bush era... volta a ganhar! Fiquei sem palavras, mas convencida que aquilo era, de facto, um país onde os estúpidos eram a maioria e como tal, bem feita serem governados por um. Só que entretanto andámos todos a chupar com a tonteira.
Que desta vez o povo americano utilize o seu voto para se redimir.
Corvo: na ilha das aves a espiar o céu
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Leituras destes dias: "Costumo dizer que este é um turismo fora de época,
que apareceu sem termos de fazer fosse o que fosse, nem promoção, nada. São
pesso...
Há 2 semanas
1 comentário:
Que os fundadores da pátria americana te ouçam! "The pursuit of happiness" deu lugar à prostituição de ideais, onde tudo vale e o que realmente tem valor, se não brilhar como as estrelas de Hollywood, deixa de valer.
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