9.30.2008

merdas para as quais não há paciência

Era uma vez um blog, onde eu ia 5 dias por semana, mais coisa, menos coisa. Uma data de autores, elevados QI´s, muitos jornalistas, catadupas de comentários. Uma coisa com graça. Prolifera trocas de galhardetes, mas daqueles refinados, de salão. Lá se postava sobre coisas realmente importantes ou nem por isso. Lá descobri que gosto mesmo dos escritos da Fernada Câncio. E que não tenho muita pachorra para algumas conversas ultra feministas da Ana Matos Pires. A prata local estava representada, intermitentemente, pelo Ezequiel. Havia inclusivamente espaço para dissertações filosóficas do João Galamba (coisas muito à frente para o meu binário mental, que sou mais romântico-pastoril, e quando começa a meter Hegel e Marx e Deus no mesmo parágrafo...começo a esfumar-me).

Eu gostava deste blog. Sentia-me intelectualmente estimulada. O meu Tico e o Teco agradeciam.

Estive uns dias sem net. Volto a bloggar e oops... what the hell?! Então este gajo está a despedir-se? Olha, aquele também... Hein? Hello? Lá consegui dar com um novo poiso, dedicado à jugular, great! Entretanto circulam tantos rumores pela net sobre a causa desta cisão como acções a serem vendidas ao desbarato em Wall Street. Pergunto eu... who the hell cares? Eventualmente parte da população que acompanhava o big brother e não perde o momento da verdade. Porque discorrem sobre eventuais pormenores sórdidos (que juram haver), obscuros motivos e teorias da conspiração.
Basicamente quer-se entrar na casa das pessoas (só porque escreveram num blog colectivo) para lhes saber dos afectos, das manias, das zangas. Querem sangue. E se houver cama à mistura então.... ui! E há sempre cama na mente ressabiada destes gajos...

Uma coisa é manter isto limitado à blogosfera, meio onde, de resto, nasceu a celeuma. O mexerico cibernético é como o outro e espalha-se como brasa. Mas houve quem a transportasse para a dimensão do real, dando-lhe contornos de novela mexicana mas com direito a artigo publicado sobre a asa de um jornal. Quem assina parece que até é um jornalista, depois de já ter feito correr muitos caracteres sobre o assunto num blog. Mas não lhe chegava. Também ele quer sangue. Para honrar uma qualquer "révanche" pessoal que lhe anda a azucrinar os cornos. Não há pachorra!

p.s. - alguns nomes foram omitidos (nomeadamente o jornal e o jornalista) por claro receio de represálias. Está visto que com este tal paulo pinto mascarenhas não se brinca e eu não lhe quero chatear os cornos, livra!
p.s. - E para a mesma estória mas com muito mais graça... aqui.!

1 comentário:

Renata Correia Botelho disse...

Muito fixe, este novo grafismo! Cada vez gosto mais de vir a este cantinho, Su!
Renata