
Apoderou-se de mim uma enorme satisfação por se continuar a revelar digno da admiração que lhe nutro. Por ele me revoltei aquando das últimas eleições presidenciais, em que o PS lhe retirou o apoio. Manuel Alegre não fraquejou e foi à luta. E hoje outra vez, quixotesco, desembainhou a espada contra os moínhos, não de vento, da discriminação. Com excepção do ex-lider da JS, Pedro Nuno Santos (o único deputado do grupo parlamentar socialista com autorização para quebrar a disciplina de voto relativamente ao diploma que permitiria o casamente entre pessoas do mesmo sexo), Manuel Alegre votou favoralmente. À revelia do partido. Sozinho.
"Voto com a minha consciência".
É esta fibra política e moral que faz dele o meu herói de hoje. E mais não lhe peço. Bem-haja!
1 comentário:
Apoiado. Ainda não me conformei com o facto de ele não ter sido eleito PR. Tem o perfil ideal. E não espuma dos cantos da boca nem faz comunicações despropositadas ao país. Enfim, pode ser que seja da próxima!
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